terça-feira, 2 de novembro de 2010

Protesto SHAC em São Paulo



Finalmente o Brasil entra para a campanha mundial.

No dia 24 de setembro de 2010, o Brasil participou da Semana de Ação da controversa campanha internacional SHAC (Stop Huntingdon Animal Cruelty), que pressiona para o fechamento do maior laboratório de vivissecção do mundo, a Huntingdon Life Sciences, que mata 500 animais por dia em seus laboratórios e tortura outros milhares a cada instante.

A campanha para o fechamento da HLS conta com cerca de 10 protestos semanais em todo o mundo (mais de um por dia) e agora, pela primeira vez, o Brasil participa oficialmente da campanha mundial, que é tida como a campanha de maior sucesso contra a experimentação animal.

Marcando o primeiro protesto da SHAC no Brasil, 30 ativistas pelos direitos animais reuniram-se em São Paulo para protestar em frente ao escritório da Nomura, uma empresa que detém 30% das ações da Fortress Investment Group, que por sua vez fez um empréstimo vital à Huntingdon Life Sciences (HLS), cuja saúde financeira está em apuros já faz alguns anos. Sem o apoio financeiro da Fortress, a empresa já teria vindo à falência. O empréstimo tem vencimento em dezembro de 2010 e, caso a Fortress não o renove, a empresa terá que fechar as portas.

Diante de um prédio comercial localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, região nobre da cidade de São Paulo, os ativistas expuseram ao público e aos vizinhos da Nomura, de maneira muito vocal, onde a empresa escolhe investir o seu dinheiro: tortura animal e ciência fraudulenta. Para melhor ilustrar para onde vai o dinheiro investido, foi montado na calçada em frente ao prédio um aparato multimídia que mostrou a dor e tortura que acontecem dentro do laboratório HLS e sobre os quais a Nomura e a Fortress têm responsabilidade direta.

Por mais de duas horas os ativistas seguraram cartazes e gritaram os fatos sobre as torturas patrocinadas pela Nomura enquanto pedestres e vizinhos se informavam por meio dos vídeos e panfletos que foram distribuídos. Uma funcionária de uma empresa situada no mesmo prédio ofereceu-se para deixar panfletos em cada escritório do prédio para que todos os seus vizinhos da Nomura fossem informados sobre as suas práticas sujas.

Membros da imprensa estiveram presentes para registrar a ação e a polícia militar foi chamada, podendo apenas observar o protesto que, apesar de muito enérgico, teve caráter pacífico. Um dos funcionários responsáveis pela administração do prédio confrontou os ativistas, mas logo se viu obrigado a retornar ao interior do prédio.

Os ativistas paulistanos ficaram muito satisfeitos em ter finalmente dado início no Brasil à campanha mundial SHAC, gritando mais alto do que jamais gritaram! Tendo dado início a essa campanha no Brasil, novos alvos estão sendo pesquisados e a campanha não parará até que a HLS tenha fechado as suas portas de maneira definitiva!

Veja as fotos aqui

Assista ao video do protesto aqui

Para saber mais sobre a campanha SHAC, acesse www.shac.net – a publicação do protesto em São Paulo está aqui

Fonte: Veddas

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