sábado, 27 de fevereiro de 2010

Santo André terá feira de adoção neste domingo

O CCZ (Centro de Zoonoses) de Santo André vai realizar neste domingo (28), no Parque Central, a primeira edição do ano da Feira de Adoção Gratuita de Animais, a Adotanimal. No total, 20 animais entre cães e gatos estarão à procura de um novo lar.

Os futuros responsáveis devem ter mais de 18 anos, apresentar RG, CPF e um comprovante de endereço, além de passar por uma entrevista com uma das veterinárias do CCZ para receber orientações gerais sobre cuidados como alimentação, vacinas e dicas de educação.

Os animais terão um RGA (Registro Geral de Animal), cadastrado em nome do adotante, e, caso sofram maus tratos ou abandono, o tutor será responsabiliado, respondendo legalmente pelo ato. Os cães e gatos adultos já estão castrados, vacinados, vermifugados, de banho tomado e com adereços.

Já os filhotes são vermifugados e ganham descontos em consultas ao veterinário, assim como a primeira dose da vacina V10, além do banho. Quando atingirem idade acima de cinco meses, são vacinados gratuitamente com a anti-rábica, custeada pela Prefeitura de Santo André. No ano passado, o CCZ doou 135 gatos e 361 cães, um número expressivo e que só tende a crescer neste ano.

Serviço: Adotanimal, neste domingo (28), das 10h às 16h, no Parque Central, que fica na Avenida José Bonifácio, s/n, bairro Val Paraíso, Santo André.

Fonte: ABC dos Bichos, ANDA

Gatos são degolados em ritual satânico no Chile



Em Villa Alemana, no Chile, a polícia prendeu nove pessoas, entre 18 e 24 anos, que degolaram cinco gatos com facas de cozinha durante ritual satânico.
A polícia descobriu o ritual enquanto identificava o condutor de um automóvel estacionado nas proximidades do local. Dentro do automóvel havia oito pessoas escondidas. Ao serem questionados pela polícia, os ocupantes do automóvel disseram que estavam apenas tomando bebida alcoólica. No entanto, a polícia encontrou no veículo sacolas com as facas de cozinha ensanguentadas, e um pequeno filhote de gato ainda vivo.

Segundo informaram os policiais, todos vestiam roupas pretas e no local do ritual havia desenhado no chão uma estrela com cinco pontas, iluminada por velas pretas, e os corpos dos gatos foram dispostos em cada ponta da estrela. Por essas características, a polícia confirmou se tratar de um ritual satânico.

As nove pessoas envolvidas no ritual, quatro homens e cinco mulheres, usavam luvas de borracha com manchas de sangue no momento da prisão. No entanto, foram liberados e responderão pelo crime de maus-tratos a animais.

Foto: Cinco gatos foram degolados em ritual satânico. (Imagem: PrensAnimalista)

Fonte: PrensAnimalista, ANDA

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pastelzinhos de Aveia


Igredientes:

  • 4- Copos de farinha de trigo
  • 2- Copos de aveia
  • 1/2- Copo de oléo girassol
  • 1/2- Copo de água, ou mais até dara liga na massa
  • sal a gosto

Modo de fazer:

Misture todos os igredientes em uma tigelaaté dara liga, depois quando a massa estiver firme, dexe-a descansar por meia hora abra a massa e recheie á sua preferência (Soja, palmito, legumes, tofu).

Feche com a ponta do dedo e depois finalize com o garfo.

Você pode assa-lo ou fritar.

Bom Apetite

Foto: Pastelzinhos de aveia com Soja (eu mesma fiz)

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Cursos de Capacitação Sea Shepherd -Programação Fevereiro


São Paulo 27 e 28 de fevereiro, curso em: Ações para Salvar Animais Marinhos em Derrames de Petróleo .

Venha aprender com a equipe técnica do Instituto Sea Shepherd Brasil aquilo que a Petróbras, IBAMA, PUC e dezenas de outras instituições e mais de 3.000 pessoas em nove estados brasileiros aprenderam nos últimos 10 anos.

A intensa e crescente exploração pelo petróleo traz benefícios econômicos, porém ao mesmo tempo uma grande ameaça a vida marinha. Em situações de emergência como no caso de um derrame de petróleo a população local são os primeiros a vivenciar os horrores causados por tais catástrofes. Adequadamente preparado, você poderá servir como um membro importante de equipes treinadas para salvar animais marinhos petrolizados.

Informações Gerais:

Local: Diving College http://www.divingcollege.com.br/ - Rua Campevas, 826 - Perdizes - São Paulo - SP -
Dias das aulas: sábado e domingo dia todo
Data da aula: 27 e 28 de fevereiro de 2010
Horário das aulas: de 9h00min as 18h00min
Carga horária: 16 horas/aula
Investimento: R$ 250,00 ou 18 X R$ 16,66

Foto: Ave petrolizada
Fonte: Guia Vegano

Quer adotar um cão ou gato?



Faça parte, contribua com projetos de adoções á um amiguinho, companheiro para amar, cuidar e respeitar.

Adotee Jáaa um Cão ou Gato.

Acesse o Guia Vegano e saiba mais a respeito.
Fonte: Guia Vegano.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Nhoque ao molho de tomate e manjericão



Ingredientes para a massa

480 g de batatas
1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
1 pitada de pimenta-do-reino
1 pitada de alecrim picado
2 colheres (sopa) de farinha de trigo para polvilhar
Folhas de manjericão a gosto

Preparo

Coloque água numa panela grande e leve ao fogo para ferver. Acrescente as batatas e cozinhe por 30 minutos ou até que fiquem macias. Verifique o ponto, espetando com um garfo. Retire as batatas da água e passe por um espremedor. Adicione a farinha, a pimenta e o alecrim picado às batatas espremidas. Trabalhe a mistura com as mãos até obter uma massa lisa e uniforme.

Polvilhe um pouco de farinha de trigo sobre uma superfície lisa. Pegue uma porção da massa e faça um rolinho. Corte o rolinho em pedaços (2 cm), com uma faca afiada. Repita a operação com toda a massa. Coloque os nhoques numa assadeira enfarinhada, tomando cuidado para não colocar um sobre o outro, evitando assim que grudem. Reserve.

Comece a preparar o molho. Depois que o molho estiver pronto, comece a cozinhar os nhoques. Numa panela grande, leve 3 litros de água com 1 colher (sopa) de sal ao fogo alto. Quando ferver, coloque um pouco dos nhoques para cozinhar. Conforme forem subindo à superfície, retire com uma escumadeira e coloque numa tigela com 1/2 xícara (chá) de água e 2 colheres (sopa) de azeite. Repita o procedimento até que todos os nhoques estejam cozidos. Reserve.

Aqueça o molho e distribua sobre os nhoques. Polvilhe manjericão e sirva a seguir.

Ingredientes para o molho

4 tomates frescos e maduros
1/2 cebola picada
2 colheres (chá) de orégano
4 colheres (chá) de azeite de oliva
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Preparo

Faça um corte em X na base de cada tomate cru. Coloque os tomates numa panela com água fervendo por alguns segundos. Prepare outra tigela com água e gelo. Retire os tomates da panela e mergulhe-os na tigela. Pelo X, puxe a pele como se fossem quatro folhas. O choque térmico faz com que a pele se desprenda facilmente.

Para extrair as sementes, corte os tomates na metade, horizontalmente, e, com o dedo indicador, retire-as com o suco que as envolve. Não enxágüe os tomates, pois a água pode até tirar as últimas sementes, mas leva junto parte do sabor. Corte os tomates em cubinhos.

Numa panela média, coloque os cubinhos de tomate, a cebola picada e o orégano. Leve ao fogo baixo, mexendo sempre, e refogue por 10 minutos. Retire do fogo, tempere com o sal, a pimenta-do-reino e acrescente o azeite. Em seguida, transfira o molho para um liquidificador e bata por 30 segundos em velocidade alta ou até que fique homogêneo.

Aqueça o molho no momento de servir.

Bom Apetite.

Fonte: Vista-se.com

Cuscuz



Ingredientes

2 colheres (sopa) de óleo
1 cebola média picada
5 tomates picados
100 g de vagens picadas
1 abobrinha pequena picada
1/2 pimentão vermelho picado
1/2 pimentão verde picado
1/3 de xícara (chá) de azeitonas pretas picadas
1/2 lata de palmito picado
1/2 lata de ervilha
1/2 lata de milho verde
200 g de farinha de milho
1 colher (sopa) de farinha de mandioca
Sal e salsinha a gosto.

Preparo

Decore uma forma redonda com buraco no meio com algumas azeitonas, fatias de tomate e palmito. Numa panela, refogue a cebola no óleo. Acrescente os tomates e deixe ferver até desmanchar. Junte a abobrinha e as vagens, os pimentões e o sal. Misture bem, acrescente 2 xícaras (chá) de água e deixe cozinhar até que os legumes fiquem macios. Coloque a salsa, as azeitonas, o palmito, o milho e as ervilhas. Acrescente a farinha aos poucos, mexendo até virar um angu. Coloque na forma cuidadosamente e aperte bem. Desenforme e sirva.

Bom Apetite

Fonte: Vista-se.com

Bacalhoada sem Bacalhau


Ingredientes


1 xícara (chá) de proteína de soja texturizada em pedaços
1/4 xícara (chá) de shoyu
1/4 xícara (chá) de água
5 batatas médias cortadas em rodelas
2 colheres (sopa) de óleo de gergelim torrado
2 cebolas cortadas em lâminas
5 dentes de alho triturados
1 xícara (chá) de salsinha e cebolinha picadas
1 colher (café) de páprica doce
1 colher (café) de açafrão da terra
pimenta a gosto
sal marinho a gosto
1 pimentão vermelho cortado em cubos
1/2 xícara (chá) de azeitonas pretas sem caroços
2 tomates picados sem pele e sem sementes
1/4 xícara (chá) de azeite
1/4 xícara (chá) de água
1 colher (chá) de amido de milho

Modo de preparo

Cozinhe as batatas, ao dente, em água temperada com páprica, açafrão, pimenta e sal. Reserve. Hidrate a proteína de soja com o shoyu e a água, e corte-as em lâminas. Coloque em uma frigideira anti-aderente com o óleo de gergelim e deixe aquecer até ficar dourado. Reserve. Coloque 2 colheres de sopa de azeite extra-virgem em uma frigideira, junte as cebolas, o alho, a salsinha, a cebolinha, a páprica, o açafrão, a pimenta, e o pimentão. Adicione o amido de milho dissolvido na água, mais a proteína de soja, refogue levemente e ajuste o sal.

Montagem do prato

Coloque em um refratário uma camada de batatas pré-cozidas, em seguida uma camada de proteína de soja refogada, o pimentão e azeitonas. Repita as camadas terminando com pimentão e azeitonas. Regue com o restante do azeite, cubra com papel alumínio e leve ao forno por uns 20 minutos até que as batatas fiquem macias. Sirva com arroz integral.

Bom Apetite

Fonte: Vista-se.com

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Ecologistas exigem que entrada de navios baleeiros seja proibida no Chile



Devido às últimas batalhas travadas entre a frota baleeira japonesa e os ativistas pelos direitos animais da Sea Shepherd Conservation Society, o presidente do Partido Ecologista, Felix Gonzalez, exigiu que o governo da presidente do Chile, Michelle Bachelet, proíba a entrada de qualquer navio destinado a caçar baleias na costa do Chile.

Gonzalez disse que “o país deve dar um sinal contundente, para que não seja cúmplice em uma indústria que comete crimes no mar e que tenta matar ambientalistas, como tem sido relatado atualmente. O Chile deve fechar seus portos e não prestar apoio logístico, é isso que esperamos do governo”.

O presidente do partido também pediu para os ecologistas ficarem atentos e vigiar os navios japoneses que chegam ao Chile.


Fonte: PrensAnimalista, ANDA

Vídeo mostra que baleeiros japoneses se feriram com o próprio spray de pimenta


Um vídeo divulgado pela Sea Shepherd Conservation Society desmente a alegação dos baleeiros japoneses de que três membros de sua tripulação foram feridos por ácido atirado pelos ativistas da Sea Shepherd.
Em 11 de fevereiro, após um confronto que durou mais de cinco horas, o Instituto de Pesquisa de Cetáceos afirmou que três membros da tripulação japonesa foram feridos com ácido nos olhos e no rosto.

Provando mais uma vez a vantagem de ter uma equipe de filmagem a bordo, a Sea Shepherd divulgou um vídeo que mostra que os três membros da tripulação japonesa foram atingidos pelo próprio spray de pimenta. “O vento não estava favorável à tática dos japoneses e o spray de pimenta voltou para o rosto dos três tripulantes, o que pode ser visto claramente no momento em que eles esfregam os olhos”, disse a Sea Shepherd.
Mesmo antes de divulgar as filmagens, o porta-voz da Sea Shepherd, Michael Dalton, já tinha dito que os ativistas em defesa das baleias atiraram inofensivas bombas de manteiga na embarcação japonesa, cujo ácido tem um pH menor do que o suco de limão.

“Se o Ministro da Pesca japonês, Hirotaka Akamatsu, tem algum senso de honra e dignidade, irá pedir desculpas pelas acusações mentirosas que o Instituto de Pesquisa de Cetáceos fez contra a Sea Shepherd”, disse o capitão e fundador da Sea Shepherd, Paul Watson.

Assista o Vídeo

Foto: Baleeiros japoneses foram feridos com o próprio spray de pimenta. (Imagem: Sea Shepherd/Ecorazzi)


Fonte: Ecorazzi, ANDA

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Canadá abre temporada de caça às focas durante jogos de inverno



As Olimpíadas de Inverno em Vancouver, no Canadá, começaram nesta sexta-feira (12). E enquanto os atletas internacionais competem na neve, todo o país celebra uma tradição que nada tem a ver com os valores olímpicos.

O Canadá dará início na próxima segunda-feira (15) à temporada de caça às focas, enquanto as organizações pelos direitos dos animais pedem o fim da matança. De 1983 a 2005, quase quatro milhões de focas foram caçadas, de acordo com o Ministério da Pesca canadense.

Grupos ambientais e contra maus-tratos de animais têm chamado a atenção sobre a matança de focas ser o novo esporte olímpico do Canadá. Mas este ano a PETA decidiu ligar diretamente os Jogos de Inverno com a caça, como parte de sua campanha. Desde a criação do site Olimpics Shame 2010, a associação condena a permissão da caça às focas pelo governo canadense e solicita à comissão de organização de jogos que se posicione contra a matança.

Por que o Canadá permite a caça?

Todo ano, cerca de 15 mil pescadores canadenses se reúnem em fevereiro na costa do Atlântico, para realizar a caça às focas, permitida desde 2006. As cotas estabelecidas são de cerca de 300 mil focas. Autoridades canadenses justificam a prática porque a venda de produtos derivados de peles de focas traz benefícios econômicos, tanto para os pescadores quanto para o país.

O método usado para a caça de focas é altamente brutal. Existem três tipos de utensílios juridicamente válidos. Um bastão que deve atender dimensões determinadas, uma hakapik, ferramenta de madeira com a ponta de aço ou metal semelhante ao machado utilizado por escaladores, e a arma de fogo.

O processo legal prevê que, no caso da utilização do bastão, o pescador deve dar um golpe certeiro na cabeça da foca e verificar se o crânio partiu, para então cortar as duas principais artérias e deixá-la sangrar. O mesmo método se aplica no uso da hakapik, e, no caso do uso de uma pistola ou espingarda, o tiro deve ser direto na cabeça do animal.

Para o governo canadense, este método é o “mais humano” e “indolor”, sendo “infalível” e “impedindo o sofrimento animal”.

As associações de defesa dos animais acreditam que o trauma causado ao serem golpeadas deveria ser suficiente para ser considerado dor. No vídeo divulgado pela PETA no site Olimpics Shame 2010, é possível ver que as normas estabelecidas pelo Ministério de Pesca canadense não são respeitadas, e o que deveria ser um golpe certeiro se converte em uma surra até a morte do animal.

Tradição de crueldade e sofrimento

Desde o século XIX, a caça à foca é uma tradição no Canadá. A temporada de caças ocorre duas vezes por ano, uma para a costa atlântica e outra no Golfo de São Lourenço.

A partir dos anos 1990, a matança de focas aumentou e diminuiu de acordo com as oscilações do mercado. Para o Canadá, o comércio de peles de focas tornou-se uma lucrativa fonte de renda. Em janeiro deste ano, a Ministro da Pesca, Gail Shea, chegou a um acordo com a China para a exportação de produtos derivados da matança focas.No ano passado, o país obteve um lucro de 10 milhões de dólares.

De 1983 a 1995, foram caçadas no Canadá uma média de 51 mil focas por ano. Em 1996, a pele de foca passou a ser muito valorizada na indústria têxtil internacional e foi estabelecida uma cota de 250 mil focas a serem caçadas por ano. Em 1997 esse número aumentou para 275 mil animais. Em 1998 o número passou para 285 mil focas, mas depois diminuiu para 240 mil em 1999.

Em 2000, a caça às focas teve uma redução muito significativa, com uma estimativa de 90 mil animais mortos. Mas, infelizmente, no ano seguinte esse número voltou a aumentar.

Em 2001, uma comissão do governo alertou que era necessário uma avaliação mais profunda do impacto que a caça tinha na população total de focas. Foi introduzido um conceito chamado de “substituição por rendimento”, que se refere ao número de focas que podem ser mortas para que a população total não diminua no ano seguinte.

Desde então e até 2005, os pescadores canadenses foram responsáveis pela morte de um total de 985.312 animais, de acordo com as estatísticas do governo, que consideram períodos de quatro anos. Em 2006 entrou em vigor um novo período de caça, que termina este ano. Com o negócio fechado com a China, espera-se que a matança de focas se multiplique.

A Humane Society alega que os números fornecidos pelo governo são distorcidos, porque não levam em conta os animais que acabam no mar durante o carregamento dos navios ou aqueles que, gravemente feridos, acabam fugindo e morrendo no Atlântico.

Fotos: Campanha do PETA contra a caça de focas. (Imagem: Público)

Fonte: Público, ANDA

Projeto de lei busca proibir peles em Israel


Israel pode tornar-se o primeiro país no mundo sem peles de animais, com exceção para o ‘shtreimel’, que é um tipo de chapéu de pele usado pela comunidade religiosa hareidi.

Um projeto de lei aprovado no último domingo (7) pelo Comitê Ministerial da Lei expande a lei atual e proíbe a importação, exportação, produção e comercialização de peles. O projeto foi proposto por Ronit Tirosh, membro do partido Kadima Knesset.

A lei atual cobre apenas peles de cães e gatos, mas o ministro da agricultura Shalom Simchon apoiou a inclusão de todo tipo de pele. Se o projeto for aprovado, Israel será o primeiro país do mundo a adotar uma proibição de peles quase total.

Pele de bovinos (couro) não é incluída no projeto, assim como lã de carneiros e pelo de camelo e caprinos.

Simchon, um ministro do partido Labor, disse que a lei é necessária porque a indústria de peles é cruel com os animais, cujas peles muitas vezes são arrancadas enquanto eles ainda estão vivos.

Foto: Shtreimel

Fonte: IsraelNN.com, ANDA

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Novo confronto entre ativistas da Sea Shepherd e baleeiros japoneses dura mais de cinco horas


Uma batalha foi travada entre os navios da Sea Shepherd Conservation Society e da frota baleeira japonesa, quando os baleeiros ignoraram um aviso do Sea Shepherd para não entrar novamente no Santuário do Oceano Austral.

A frota japonesa foi escoltada para fora do Santuário de Baleias do Oceano Austral na terça-feira(9)

No entanto, a frota baleeira japonesa voltou para o Santuário no fim da tarde de quinta-feira (11). O navio da Sea Shepherd, Steve Irwin, alertou a frota do Nisshin Maru para que não entrasse no Santuário das Baleias. O Nisshin Maru respondeu com canhões de água e dispositivos acústicos de longo alcance (LRAD, em inglês). O Steve Irwin respondeu à agressão direcionando canhões de água ao navio Nisshin Maru.

Em seguida, os tripulantes do Steve Irwin tentaram lançar o helicóptero quando as três embarcações japonesas, utilizando-se de canhões de água, tentaram destruir o helicóptero da Sea Shepherd que estava na plataforma. O outro navio da Sea Shepherd, Bob Barker, se posicionou tentando bloquear as embarcações japonesas, enquanto os tripulantes do navio Steve Irwin dispararam foguetes de aviso para forçar os japoneses a recuar.
O confronto entre os seis navios, quatro baleeiros japoneses e dois navios da Sea Shepherd durou mais de cinco horas. Muitos acidentes estiveram próximos de acontecer, mas não houve colisões, nem feridos.

A Sea Shepherd tentou irritar os baleeiros japoneses atirando manteiga podre. Todos os navios da frota baleeira japonesa recuaram e continuam em direção ao santuário de baleias do Oceano Antártico.

“Hoje faz uma semana que nenhuma baleia foi morta”, disse o Capitão Paul Watson, fundador da Sea Shepherd Conservation Society. “Nosso objetivo agora é completar duas semanas, e depois de três semanas. Nós não vamos tolerar a morte de uma única baleia. Se eles tentarem matar uma baleia e tranferi-la para o navio Nisshin Maru, haverá colisões inevitáveis, porque não vamos nos retirar, nem deixar de bloquear a rampa de lançamento. Isso eu posso prometer”.

Foto: Confronto entre os navios Steve Irwin e Nisshin Maru.

Fonte: Sea Shepherd, ANDA

Ativistas põe rabo de baleia na embaixada do Japão em Berlim



Assista o Video

Fonte: msn.com.br

Cerca de 95 cães são resgatados de fazenda de filhotes nos EUA


Cerca de 95 cães e um gato foram encontrados por membros da Humane Society vivendo em condições deploráveis em uma fazenda de filhotes em Marshall County, Mississippi, nos Estados Unidos. Muitos estavam desnutridos e com doenças de pele. Os investigadores também encontraram vários cães mortos na propriedade, mas há esperança para os animais sobreviventes.

No domingo (7), cerca de 30 cães resgatados foram enviados para Nova York. “Foi um dia muito especial, por vê-los sair da condição bastante deplorável em que viviam para serem felizes. Eles estão melhorando, a pele já ficou melhor. Agora, eles têm um futuro brilhante pela frente”, disse Kelley Weir, membro da American Humane Association.

Alguns dos cães que não foram para Nova York estão agora em Atlanta. A Humane Society da cidade acolheu os animais com os braços abertos.

“Toda vez que encontramos uma fábrica de cachorros ou um cão abandonado, acabamos sempre querendo ajudar os animais a conseguirem uma boa situação. Eles são trazidos aqui, são tratados e procuramos dar-lhes uma boa casa”, disse Kathy Sleva, da Humane Society de Atlanta.

Os cães precisam de cuidados para recuperar a saúde, mas a principal preocupação dos protetores de animais é ajudar os animais a encontrar um lar que os acolha.

Os membros da Humane Society esperam que os cães sejam adotados nas próximas semanas. Não há informações se os proprietários da fazenda de filhotes serão processados.

Fonte: Wreg-TV, ANDA

Festival de filmes no Canadá debate meio ambiente e direitos animais

Como co-diretora da edição deste ano do Animal Voices Film Festival, Michelle Hunsicker espera abrir os olhos dos estudantes.

“Nada do que fazemos está isolado. Seja em relação à decisão do que comer ou do que vestir, tudo afeta algo. Precisamos ser consumidores mais conscientes”.

Patrocinado pela “Speak Out For Species” (“Manifeste-se Pelas Espécies”), o festival anual, que acontece no Canadá, é uma exibição de documentários sobre direitos animais.

Neste ano, a Speak Out For Species (SOS) apresentará vídeos sobre temos diversos, a exemplo de “Chimpanzees”, “Lords of Nature”, “The Cove”, “Fowl Play” e “Dealing Dogs”.

O filme “Lords of Nature” é sobre a extinção a curto prazo e o reaparecimento dos predadores naturais da América, como os lobos e os pumas.

“The Cove” é sobre a caça de golfinhos no Japão e a luta para acabar com essa prática.

“Fowl Play” investiga os bastidores de algumas das maiores indústrias de ovos, enquanto “Dealing Dogs” conta a história de C. C. Baird, um comerciante de cachorros.

“O festival exibe alguns dos mais importantes problemas ambientais enfrentados pela sociedade”, de acordo com Sheena Zhang, presidente da “Students for Environmental Action” (Estudantes pela Ação Ambiental”), que também patrocina o festival.

Para os interessados, a SOS fornecerá panfletos informativos em todas as exibições, além de ter um especialista que irá comentar os assuntos abordados com mais profundidade.

“Se você quiser saber a verdade, venha ver os filmes, pois eles não são fictícios”, disse Michelle. “São assuntos importantes, mesmo que sejam perturbadores”.

Reagan Bush, presidente de outro grupo patrocinador do festival, disse que assistiu a um dos vídeos e em seguida sentiu-se motivado a doar dinheiro para a organização envolvida no documentário e a falar mais alto pelos animais.

Fonte: Animal Concerns, ANDA

domingo, 7 de fevereiro de 2010

100% Vegan


MENEN I- TAL ALIMENTOS VEGAN

Alimentos Vegan (sem derivado de animais),feitos com muito amor e honestidade. Temos o intuito de levar ao próximo uma opção de vida mais saudável consciente e natural.Lembre-se: Quando fazemos bem ao próximo estamos, fazendo bem para nós mesmos. Respeite a Vida e dê valor a ela,pois o que você dá para a Vida é o que a Vida vai lhe dar. Cuide e a preserve, é tudo o que temos.

PRODUZIMOS:

Bolos
Mousses
Tortas
Abba Mix
Barra de cereais
Granola
Docinhos em geral
Sorvetes e gelinhos
Lanches
kibe
Esfiha
Fogazza... salgados em geral.

Fazemos nhoque, lazanha, raviole, salgados congelado.

OBS: Somente por encomenda.

E ACEITAMOS SUGESTÕES.

MENEN I-TAL
ALIMENTOS VEGAN CARDÁPIO PARA FESTAS E EVENTOS

BOLOS

Bolo de Cereais gelado de banana e cacau (com mais de 10 tipos de cereais).
Bolo Pão de Melado com recheio mousse de cacau (ou opcional) e cobertura.
Bolo de Amendoim.
Bolo de Açaí gelado.
Bolo Prestigio.
Bolo de maracujá.

R$ 25,00 kl.

TORTAS

Torta Mousse de Maracujá.
Torta de Morango.
Torta de Castanha de Caju.
Torta Mousse de Limão.
Torta de cereja com cacau.

R$ 25,00 kl.

DOCINHOS

Beijinho
Docinho de Cacau (tipo brigadeiro)
Cajuzinho
Olho de sogra (ameixa c/ doce de coco)
Moranguinhos
Biscoitinhos de Goiabinha.
Abba Mix- Bolinha de cereais (sabores: Açaí, Cacau, Prestigio, Coco e Tradicional).

R$ 40,00 o Cento.

SALGADOS

Mini- Kibe.
Mini- Esfiha- Legumes, Tofu, Grão de Bico c/ Batata, Pizza.
Mini- Fogazza- Tofu c/ Cenoura, Brócolis.
Mini- Coxinha- Palmito, Champinghon c/ Pimentão.
Mini- Risoli.

R$ 47,00 o Cento.

Serviço Infinito...

Telefone para contato: 9622- 4273 / 7393- 3560/ 3921- 8103. AMANDA E JONAS

e- mail: fya_burn@hotmail.com

"Mais Vale um prato de verdura com amor, do que um boi Morto, com rancor". PROVÉRBIOS 15:17


Foto: Abba Mix (Bolinhas de cereais)

Boa Pedida!






Dois homens são autuados por crime contra a fauna em Brazlândia (DF)

Dois homens foram autuados na tarde deste sábado (6/2), em Brazlândia, no Distrito Federal, por crime contra a fauna. A dupla levava três tatus mortos em um Ford Focus, parado em uma blitz da Companhia de Polícia Militar Ambiental (CPMA) na DF-180, na altura no km 1.

Havia quatro homens no carro. O motorista e um dos passageiros assumiram a responsabilidade pelos tatus mortos. De acordo com o artigo 29 da Lei 9.605/98, matar animais é crime, cuja pena varia de seis meses a um ano de detenção, além de multa.

Fonte: Correio Braziliense, ANDA

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Testemunhas afirmam ter visto um maquinista amarrar os animais e depois encobri-los com terra

O funcionário que teria autorizado o enterro de dois cães vivos no terreno da Secretaria Regional do Bairro Costa e Silva, na terça-feira passada (2), foi exonerado ontem pela prefeitura de Joinville (SC).

A decisão partiu do gabinete do prefeito Carlito Merss. O motivo alegado pela prefeitura foi erro de procedimento: ele autorizou o enterro de dois cães em área da secretaria regional em vez de ter acionado o serviço de recolhimento de lixo.

O servidor era gerente de conservação e manutenção da secretaria. Ao ser questionado sobre o caso pelo secretário do Bairro Costa e Silva, Pedro Campos, ele afirmou que decidiu enterrar os cães porque os animais já estavam mortos.

A denúncia partiu de funcionários do Pronto Atendimento. Testemunhas dizem ter visto um maquinista da secretaria amarrar os animais e depois os encobrir com terra.

Além de revoltar entidades voltadas aos direitos dos animais, as denúncias ganharam a atenção da Polícia Civil. A delegada Ana Cláudia Pires ouviu ontem duas pessoas que confirmaram as suspeitas.

“Eles contaram em detalhes o que aconteceu. São pessoas que conviviam com os cachorros e afirmam que eles estavam saudáveis momentos antes”, afirma.

Na opinião da delegada, os depoimentos foram convincentes.

Fonte: Diário Catarinense, ANDA

Cozinha Vegan


Torta de Grão-de-Bico

Ingredientes

2 xícaras (chá) de grão-de-bico cozido e escorrido
1 colher (sobremesa) de creme vegetal
1 cebola média ralada
1 cenoura média ralada
1 colher (sopa) de azeite
2 colheres (sopa) de cebolinha verde picadinha
2 colheres (sopa) de salsa picadinha
Creme vegetal para untar a forma


Preparo

Aqueça o forno a 180ºC. Passe o grão-de-bico no liquidificador até formar uma pasta homogênea. Em uma tigela, coloque o grão-de-bico e misture a margarina. Eeserve. Em uma panela, refogue a cebola e a cenoura no azeite. Acrescente a cebolinha e a salsa. Unte uma forma tipo bolo inglês de 9 x 20 cm e coloque uma camada de pasta de grão-de-bico, uma do refogado e cubra com outra camada de grão-de-bico. Salpique um pouco de creme vegetal sobre a última camada e leve ao forno por aproximadamente 30 minutos. Deixe esfriar, desenforme e sirva em seguida.

Rendimento: 8 fatias
Bom Apetite
Fonte: Vista-se.com

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Veganismo: O Princípio Fundamental do Movimento Abolicionista

Muitos defensores do bem-estar animal alegam que a posição dos direitos, que busca a abolição do uso dos animais, não é prática porque rejeita a mudança incremental e não oferece qualquer orientação quanto ao que deveríamos fazer agora — hoje — para ajudar os não-humanos. Esses críticos da posição abolicionista argumentam que não temos outra escolha a não ser buscar mais regulamentações bem-estaristas — mais tentativas de tornar a exploração animal mais “humanitária” — se quisermos fazer alguma coisa “prática” para ajudar os animais.

A noção de que as regulamentações bem-estaristas oferecem uma proteção significativa aos interesses dos animais não podia ser mais errada. Conforme discuti nos meus escritos, como os animais são propriedade, eles são apenas mercadorias com valor extrínseco ou condicional. Seus interesses não têm valor inerente. O resultado disso é que os padrões que exigem que lhes seja dado um tratamento “humanitário” são interpretados no sentido econômico e limitam a proteção àquilo que proporciona benefício econômico aos humanos. Supostas melhoras no bem-estar animal fazem muito pouco, se é que fazem alguma coisa, para aumentar a proteção aos interesses animais; na maioria das vezes, não fazem nada mais do que tornar a exploração animal mais eficiente em termos econômicos e mais aceitável em termos sociais. Além do mais, não há qualquer evidência histórica de que a regulamentação do bem-estar animal conduza à abolição.

Os bem-estaristas também estão errados ao alegar que a posição dos direitos não nos indica quaisquer passos incrementais práticos rumo à abolição. Há, sim, uma orientação muito clara para uma mudança incremental: o veganismo.

O veganismo não é uma mera questão de dieta; é um compromisso moral e político com a abolição, no nível individual, e não se estende só a comida, mas também a roupa, outros produtos, e outras ações e escolhas pessoais. Ser veganos é aquilo que todos nós podemos fazer hoje — agora mesmo — para ajudar os animais. Não requer uma campanha cara, o envolvimento de uma grande organização, legislação, ou qualquer outra coisa além do nosso reconhecimento de que, se “direitos animais” tiver algum significado, é o de que não podemos justificar o consumo de carnes (incluindo pescado), laticínios, ovos e outros produtos de origem animal.

O veganismo reduz o sofrimento e a morte dos animais ao diminuir a demanda. Representa uma rejeição à condição de mercadoria dos não-humanos e o reconhecimento de seu valor inerente. O veganismo também é um compromisso com a não-violência; e o movimento pelos direitos animais deve ser um movimento de paz, deve rejeitar a violência contra todos os animais — não-humanos e humanos.

Muitos defensores dos animais se dizem a favor dos direitos animais, mas continuam a comer produtos de origem animal. Na verdade, muitos “líderes” do movimento pelos animais não são veganos. Isso não é diferente de alguém se dizer a favor da abolição da escravidão, mas continuar a possuir escravos.

Não há nenhuma diferença significativa entre comer carnes e comer laticínios ou outros produtos animais. Os animais explorados na indústria de laticínios vivem mais tempo do que os que são usados por sua carne, mas são mais maltratados durante suas vidas e acabam indo parar no mesmo matadouro, depois do quê consumimos sua carne do mesmo jeito. Há provavelmente mais sofrimento num copo de leite, ou num sorvete, do que num bife. E qualquer um que pensar que um ovo — mesmo o que vem das chamadas “galinhas soltas” — não é produto de um sofrimento tão horrível quanto a carne não conhece muito bem a indústria de ovos.

Se uma pessoa pára de comer carne, mas, como resultado disso, passa a comer mais laticínios ou ovos (como fazem muitos “vegetarianos”), ela pode estar na verdade aumentando o sofrimento. De qualquer forma, afirmar que há uma diferença moral entre comer carne e comer laticínios, ovos, ou consumir outros produtos de origem animal, é tão tolo quanto afirmar que há uma diferença moral entre comer vacas grandes e comer vacas pequenas.

Em vez de abraçar o veganismo como uma base moral clara, o movimento pela defesa animal adotou a noção de que nós podemos agir eticamente e continuar a consumir produtos animais. Considere os seguintes exemplos disso (e há muitos):

•Peter Singer afirma que podemos ser “onívoros conscienciosos” e explorar eticamente os animais se, por exemplo, escolhermos comer animais que foram “criados soltos” e abatidos de uma maneira relativamente “humanitária”. (A Ética da Alimentação - Como Nossos Hábitos Alimentares Influenciam o Meio Ambiente e o Nosso Bem-Estar). Singer elogia fornecedores de animais explorados “humanitariamente”, como o Whole Foods Markets, Inc. e seu executivo-chefe, John Mackey, dizendo que eles são “eticamente responsáveis”, e descreve o veganismo como “fanático”.
•Tom Regan destacou Mackey para fazer o discurso principal de uma conferência em 2005, chamada The Power of One,voltada à habilidade que cada indivíduo tem de fazer mudanças significativas para os não-humanos. Regan elogia Mackey e a Whole Foods por serem “uma força propulsora de padrões mais altos no bem-estar animal”.
•A PETA deu ao Whole Foods um prêmio em 2004, dizendo que essa empresa “tem feito, consistentemente, mais pelo bem-estar animal do que qualquer varejista na indústria, ao exigir que seus produtores sigam padrões rigorosos”. A PETA também deu um prêmio em 2004 à planejadora de matadouros Temple Grandin, declarando — o que é digno de nota, na minha opinião — que ela é uma “visionária”.
•A Humane Farm Animal Care, com seus sócios the Humane Society of the United States, the American Society for the Prevention of Cruelty to Animals, Animal People, World Society for the Protection of Animals e outros, promovem o selo Certified Humane Raised & Handled Label [Certificado de Criação e Manuseio Humanitários], que ela descreve como “um programa de certificação e selo para o consumidor” para assegurar aos consumidores que um “ovo, um laticínio, uma carne bovina, uma ave” que tiverem seu selo “foram produzidos tendo-se em mente o bem-estar do animal da fazenda”.

Claro que, em termos gerais, é sempre melhor causar menos dano do que mais dano, uma vez que tenhamos decidido infligir dano. Se formos comer um animal que foi torturado, suponho que seja “melhor” comer aquele que foi torturado menos. Mas, sem levar em conta a questão de os não-humanos criados de forma “humanitária” serem, ou não, realmente menos torturados do que os outros, há uma grande diferença entre o ponto de vista de que menos sofrimento é melhor do que mais sofrimento, e o ponto de vista de que causar menos sofrimento torna uma ação moralmente aceitável. A noção de que o movimento pelos animais promove ativa e explicitamente a segunda posição — a de que fazer menos mal é uma solução moralmente aceitável ao problema da exploração animal — é profundamente perturbadora.

Se X for estuprar Y, é “melhor” que ele não bata nela também. Seria, entretanto, moralmente repulsivo afirmar que podemos ser “estupradores conscienciosos” ao tomarmos o cuidado de não bater nas vítimas de estupro. De forma análoga, é preocupante o fato de que defensores dos animais estejam promovendo a noção de que podemos ser “onívoros moralmente conscienciosos” se comermos os produtos animais produzidos de forma supostamente “humanitária” e vendidos por fornecedores de sofrimento e morte “eticamente responsáveis”. Tal posição não só é conflitante com a noção de que os não-humanos têm significância moral, mas também encoraja vigorosamente as pessoas a verem a continuação do consumo de produtos animais como uma alternativa moralmente aceitável à adoção de um estilo de vida vegano.

Além do mais, muitas das organizações de defesa animal pintam o veganismo como um estilo de vida difícil, que exige uma considerável dose de sacrifício pessoal e só é possível para os defensores mais “caxias”. Eu me tornei vegano há 24 anos. Ser vegano não era particularmente difícil, naquela época -- mas é absolutamente absurdo dizer que é difícil hoje. É fácil ser vegano. Claro, suas escolhas no restaurante ficam mais limitadas, em especial se você não mora numa cidade grande ou perto de uma. Mas se essa inconveniência é importante para você, e se ela impede que você se torne vegano, então provavelmente você não está levando a questão do veganismo a sério mesmo.

O movimento pelos animais nunca terá sequer a esperança de mudar o paradigma de hierarquia especista, enquanto não tiver absolutamente claro, como princípio fundamental, que é moralmente errado consumir todos os tipos de carne, laticínios, ovos e quaisquer outros produtos feitos de animais.

Se, no final da década de 1980 — quando a comunidade pela defesa animal nos Estados Unidos decidiu, deliberadamente, seguir uma agenda bem-estarista — uma porção substancial dos recursos do movimento tivesse sido investida na educação vegana e abolicionista, provavelmente haveria, hoje, centenas de milhares de veganos a mais do que há. Esta estimativa é bem conservadora, dadas as centenas de milhões de dólares que têm sido gastos pelos grupos de defesa animal em promover legislação e iniciativas bem-estaristas. Eu afirmo que conseguir um aumento do número de veganos reduziria mais sofrimento, através da diminuição da demanda por produtos animais, do que todos os “sucessos” bem-estaristas juntos multiplicados por dez. Aumentar o número de veganos também ajudaria a construir uma base política e econômica para a mudança social que é a fundação necessária a uma mudança legal significativa.

Dada a limitação de tempo e recursos financeiros, não está claro como é que alguém que busque a abolição a longo prazo, ou que pelo menos aceite que a condição de propriedade dos animais é um gravíssimo impedimento a qualquer mudança significativa e deve pelo menos ser radicalmente modificada, possa acreditar que a expansão do bem-estar animal tradicional seja uma escolha racional e eficiente — sem levar em conta quaisquer considerações sobre inconsistências em teoria moral.

Suponha que, amanhã, você tenha duas horas para gastar com a defesa animal. Você não pode fazer tudo; você tem de escolher. Não tenho a menor dúvida de que duas horas de seu tempo gastos na distribuição de material impresso educativo sobre veganismo é, sob vários aspectos, um uso muito melhor do seu tempo do que duas horas fazendo campanha por gaiolas de bateria mais espaçosas ou formas de escravidão animal mais “humanitárias”.

Em suma, assim como alguém que diz que a escravidão humana é uma coisa errada mas continua a possuir escravos não é um abolicionista de verdade no que diz respeito à escravidão humana, alguém que diga que a escravidão animal é uma coisa errada mas não adote o veganismo como estilo de vida não é um abolicionista de verdade, no que diz respeito à escravidão animal. Vamos nós, que aceitamos a abordagem abolicionista, ser claros e inequívocos, e vamos promover o veganismo com nossas próprias palavras e nossas ações.

Gary L. Francione
© 2006 Gary L. Francione


Fonte: Gato Negro Núcleo Libertação Animal